segunda-feira, 19 de julho de 2010

Harmonia: uma utopia?


Por Jostein Amundsen

Caro Erasmus, todos temos o sonho de um dia ver nosso país em perfeita harmonia, de vê-lo chegar à perfeita organização político-social. Esse não é um sonho muito difícil de ser realizado, basta que todos tomemos consciência dos nossos direitos e deveres de cidadãos.
Um bom exemplo do que estou falando é quando vemos uma coisa errada e não fazemos nada, não denunciamos nem impedimos tal ato.
Desconhecemos nossos direitos e deveres, quando vamos cobrar dos nossos administradores não sabemos nem por onde começar, pois não sabemos a realidade de nossa comunidade. O desinteresse e descaso da população com as realidades da comunidade é o que me preocupa, participando ativamente da política de onde moro sei do que estou falando. “Ninguém” se interessa em ir à câmara municipal ou até mesmo perguntar sobre os projetos de nossa cidade. Depois chegam e falam que nossos políticos são ruins.
O grande problema que nós estamos enfrentando é o “voto de cabresto”. Todos acham que ele acabou no Brasil há muito tempo, mas não percebemos que votamos muitas vezes em pessoas apenas por amizade ou algum parentesco. Nosso dever é conhecer o trabalho das pessoas para só então cobrar e até mesmo tentar reeleger essa pessoa.
É um sonho tão comum, mas tão opaco, que nós desacreditamos e o deixamos de lado. Devemos sempre acreditar em nós e na nossa capacidade de escolha para fazer o bem.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

É possível?


Por Vlado

Estou nesse blog para mostrar esperança. Otimismo e positivismo podem se encaixar...
Por isso é bom que reflitamos sobre nosso papel enquanto eleitores, papel que cumprimos com descrença em muitos casos.
É difícil crer na democracia quando a corrupção domina o cenário político. Mas por que devemos aacreditar?
Primeiro é importante perceber que política é um instrumento de todo cidadão e não somente daqueles que a utilizam na busca de cargos ou os ocupam. Política é mais: é o conjunto que regula nossa sociedade, a constituição dos papéis sociais, o mecanismo que garante a ordem num contrato social.
Não vivemos sem política e por isso temos que estar atentos a ela. Respiramos política naturalmente, mas não queremos sentir seu cheiro. É preciso inalar, sentir o cheiro e atuar para melhorar a atmosfera.
Vamos saber votar com consciência, saber analisar os candidatos. Não deixemos de assistir programas eleitorais, ver debates. Não votemos no óbvio, mas naquilo que o nosso coração e nossa análise querem.
Sejamos políticos no dia a dia cumprindo nosso dever e lutando por nossos direitos. Como lutar pelos direitos? Um exemplo recente disso é a Lei "Ficha Limpa" que foi uma conquista popular, uma prova de que é possível fazer política com força, clareza e cidadania.
A democracia não pode morrer e deve evoluir. Vamos sempre discutir, reclamar, protestar, estar atentos ao nosso mundo.
É possível?
Com união será sempre possível, basta acreditar e lutar...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E aí vem as eleições...


Por Erasmus Morus

Finda a Copa do Mundo... Tristeza! A Seleção de jogadores brasileiros ficou pelo caminho. Era interessante ver as cidades correndo para o grande evento... tudo pára em função dos jogos...
Todos nós nos esquecemos dos problemas, das alegrias. Só o jogo ocupa nosso tempo, nossas conversas, nossas perspectivas.
A copa acabou... Parece que a vida começa a voltar ao normal depois do triunfo espanhol. Podemos, depois do grande recesso de nosso blog voltar a mirar a utopia.
Vem aí mais eleições. Conchavos político-partidários articulados, cabe agora ao povo escolher representantes entre os conchavos dos quais não participou ou escolheu. Limites da democracia!
Pois bem... É tempo de examinar propostas, analisar conchavos, acompanhar discursos e tentar escolher dentro daquilo que não escolhemos.
Fica agora a pergunta: Será se elegeremos os melhores candidatos? Cada povo da democracia representativa não tem o governo que merece, mas o governo que elege. É bom pensar.
Viva a utopia!