Por Mírian de MagdalaEm meio a uma sociedade egocêntrica e acomodada, surgem críticos de corações inquietos, alimentados pelo sonho de uma sociedade mais justa.
Enquanto a maioria senta no sofá cega pelas novelas irreais, sonhando uma realidade inventada, acreditando que o mundo não tem mais concerto, outros se preocupam com a situação social das pessoas: Simplesmente humano!
Não se prendem nos limites do não poder, mas buscam soluções para as impossibilidades, saem dos lugares de origem, experimentam outra realidade. Assim são os guerreiros de nosso tempo, como todo bom guerreiro, acabam morrendo na luta em defesa do sonho da vitória.
Assim o mundo perdeu uma guerreira: Zilda Arns. Mulher que sonhou e realizou. Não teve medo, confiou no Criador e seguiu sua maior lei, a lei do amor.
Amou a Deus e ao próximo, teve compaixão pelos pobres e desnutridos, educou famílias e formou lideres. Transformou o espaço por onde passou.
A vida de Zilda continua em cada líder da pastoral da criança e do idoso, vive em cada família alcançada, em cada coração que leva a diferença.
A vida se resume no que somos e acreditamos! As melhores heranças são as boas obras que ultrapassam o limite do tempo.
“(...) Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.” (Zilda Arns)