terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Parceria



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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A herança


Por Mírian de Magdala

Em meio a uma sociedade egocêntrica e acomodada, surgem críticos de corações inquietos, alimentados pelo sonho de uma sociedade mais justa.
Enquanto a maioria senta no sofá cega pelas novelas irreais, sonhando uma realidade inventada, acreditando que o mundo não tem mais concerto, outros se preocupam com a situação social das pessoas: Simplesmente humano!
Não se prendem nos limites do não poder, mas buscam soluções para as impossibilidades, saem dos lugares de origem, experimentam outra realidade. Assim são os guerreiros de nosso tempo, como todo bom guerreiro, acabam morrendo na luta em defesa do sonho da vitória.
Assim o mundo perdeu uma guerreira: Zilda Arns. Mulher que sonhou e realizou. Não teve medo, confiou no Criador e seguiu sua maior lei, a lei do amor.
Amou a Deus e ao próximo, teve compaixão pelos pobres e desnutridos, educou famílias e formou lideres. Transformou o espaço por onde passou.
A vida de Zilda continua em cada líder da pastoral da criança e do idoso, vive em cada família alcançada, em cada coração que leva a diferença.
A vida se resume no que somos e acreditamos! As melhores heranças são as boas obras que ultrapassam o limite do tempo.
“(...) Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.” (Zilda Arns)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Zilda Arns: a glória que o Nobel não trouxe


Por Vlado
Talvez muitos não conheceram antes de sua morte, quem foi Zilda Arns. Mas certamente conheceram ou ouviram falar da Pastoral da Criança. E Pastoral da Criança é sinônimo de Zilda Arns, sua vitoriosa fundadora e ativista.
Grandes pessoas só são grandes se abraçam grandes causas. E com certeza lutar pela vida é a maior causa que uma pessoa possa assumir. Vir hoje falar de Zilda não é uma idolatria
Fanática e sim relembrar a grandeza de uma pessoa que tem um exemplo magnífico impregnado no seu legado e que deve ser utilizado pelo mundo, como exemplos da verdadeira Paz.
Conspirando a favor do bem percebemos, hoje, mais do que nunca, que prêmios são importantes, mas não demonstram verdadeiramente a grandeza de um ato ou de uma pessoa. Zilda, que merecia todos os prêmios possíveis por seus trabalhos, recebeu inúmeros deles, e foi indicada para o Nobel da Paz. Não Ganhou. Tudo bem existem mais pessoas merecedoras desse prêmio.
Porém, o que mais prova que troféus, títulos e medalhas são vazios de verdadeiro valor, é ter recentemente um líder de uma nação em guerra recebendo o Nobel da Paz, que Zilda não ganhou e muitos outros tão heróis quanto também sequer foram lembrados.
Diante da hipocrisia política e da destruição de valores, percebemos que prêmios são irrelevantes, porque jamais podem realmente conter a grandeza de pessoas que deram exemplo máximo de amor ao próximo. E sem dúvidas um Nobel, ou qualquer outro prêmio que seja, é muito, muito pouco para expressar a grandeza transcedente de Sonhos verdadeiros...
Que o exemplo da sonhadora Zilda Arns seja acatado por nós, ela se foi, mas seu trabalho, sua obra e seu exemplo continuam. Isso é o exemplo máximo de que a Utopia não pode morrer!
Viva a Utopia!

O legado de Zilda: o Nobel negado

Por Erasmus Morus
É Zilda! Ter utopia não é fácil! Ela desinstala, tira do lugar para o não lugar. Faz com que, aos setenta e cinco anos esteja fora da pátria levando utopia a quem pouco ou nada tem. É aí, buscando sua utopia que o derradeiro encontro se dá.
Não a conheci de maneira direta. Mas conheço centenas de frutos seus. Se se conhece a arvore pelo fruto, esta é, sem dúvida, de linhagem nobre. Seu irmão, o bom frei Paulo, ajudou a muitos em tempos de liberdade cerceada, construiu uma igreja Povo de Deus. Você, tendo seduzido a tantos com sua utopia, salvou vidas que nem mesmo você sabe quantas. É! Não há maior amor que dar a vida pelo irmão! Talvez o que é discurso de semana santa em muitas igrejas seja a síntese de sua vida imortalizada em tantas vidas resgatadas da morte.
Querem agora dar a você o prêmio Nobel. Interessante isso, sobretudo no ano de 2009. Quem o ganhou foi alguém que sustenta duas guerras. Daí a dúvida: o messias estadunidense ganhou o Nobel da Paz ou o da guerra? Isso não importa. Vanitas vanitatis!
Interessante que seu legado é um Nobel negado. Talvez assim seja melhor. Seu trabalho continua silencioso, sem alardes, semeando uma paz para além da ausência de guerras.
Sinceramente, espero que você, Zilda, não descanse em paz. Espero que sua vida, imortalizada em sua obra, continue a ensinar a todos o quanto é bom viver de esperança.
Viva a UTOPIA! Viva a PAZ! Shalom alechen!