Por: Frederico Rosa
Quanto aos candidatos, imagino se há, de fato, o intuito construtivo da democracia. Na verdade o sentido etimológico grego parece ter ido há muito! Promoção pessoal, ataques e.....bairrismo. Direcionamentos e mais direcionamentos... fala-se muito nessa época.
Parece que fazem de nossos pobres caixas de votos. Como é a pobreza que vence a eleição, acho que é por isso que não há muito empenho para erradica-la.
Quanto aos brasileiros, repetidores deste atos supracitados, apegam-se às promessas, às pessoas, às imagens construídas.
Então católicos carismáticos e protestantes não votam na Dilma porque ela é "a favor do aborto". A Igreja inclusive lançou carta com pedido de negação de voto a candidata.
Os pobres não votam no Serra, pois ele é "tucano". Inclusive há campanhas com este conteúdo.
Ora, que Brasil é esse que queremos? Afinal, o que estamos escolhendo, os governantes do país ou os governantes de certos grupos. Será que a grande utopia não seria o pensamento do TODO?
Acredito que seja, mais do que nunca, necessário vislumbrar as totalidades. Avaliar se um candidato possui projetos que abranjam a universalidade do país, claro que elencando prioridades.
É importante ressaltar que ideologias até vencem eleições, mas não sei ao certo se são capazes de construir um governo justo e forte.
Para além da baixaria narcisista que nos salta aos olhos (ou aos ouvidos) todos os dias, manifesto a minha descrença na hipocrisia de uma política partidária, perdida nos olhares fanáticos idealistas e banalizada nas ideologias, onde o que há é um círculo vicioso de disputa pelo poder, um pêndulo onde os topos são alcançados pela arte retórica!
Como o bom-senso caiu em desuso na 'Pátria amada' (amada até certo ponto), vamos aguardar as eleições.
Mas, como diria Guimarães: "O sertão é assim. Deus mesmo, quando vier, que venha armado"
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