terça-feira, 21 de setembro de 2010



Por Erasmus Morus

Escrever o presente artigo comporta um duplo desafio: o primeiro é escrever neste periódico em sua reestréia e, o segundo, dirigir um breve olhar sobre o nosso país em época de disputa eleitoral.

Pois bem. Aos desafios. Em um olhar superficial sobre a realidade de nosso país são inegáveis os progressos que alcançamos. Os dados apontam que mais pessoas tiveram acesso a bens de consumo, mais acesso à internet, telefonia móvel, mais lugares com acesso por via asfáltica. O país conseguiu enfrentar a crise mundial, fortalecendo-se a economia, com projeção de crescimento econômico de mais ou menos 6,5 % para o ano de 2010.

Este desenvolvimento porém não é uniforme. A riqueza continua concentrada nas mãos de poucos e em uma área bastante restrita do país, as regiões sul e sudeste. Em bastantes regiões do Brasil encontramos ainda a perpetuação de problemas comuns do tempo do Brasil Colônia, como analfabetismo, mortalidade infantil, falta de saneamento básico, desemprego.

Certamente programas de distribuição de renda implementados pelos governos estaduais e federal são interessantes, mas não resolvem o problema, pois não garantem independência financeira aos assistidos, consequentemente não se constituindo em protagonistas do processo.

Diante desta realidade, o mínimo que devemos fazer é questionar: Que país é este? E mais: que país nós construímos?

P.S. Este texto não foi escrito propriamente para este blog, mas resolvi compartilhar aqui também. E.M.

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